terça-feira, 19 de agosto de 2014

E votar nulo? Resolve?

É um saco. Você liga a TV e as mesmas palavras aparecem: desvio de dinheiro público, improbidade administrativa, caixa 2. Sem falar nos deslizes que os governos cometem mesmo quando são bem-intencionados. Diante de tanta desilusão com a política no Brasil, muita gente decide chutar o balde, recusar todos os candidatos de uma vez e votar nulo. Outros se perguntam se, afinal de contas, o ato de anular tem algum valor para melhorar o país. No Orkut, o site de relacionamentos, há 55 comunidades que tratam explicitamente do voto nulo: 44 são a favor; 8, contra; 3 registram prós e contras, sem posição firmada. O assunto também está na TV. A MTV, em agosto, foi acusada de fazer propaganda do voto nulo em uma vinheta que sugeria ao público jogar ovos e tomates nos políticos. No ano de 2002, a última eleição presidencial, 7 milhões de brasileiros escolheram votar nulo. Será que esses votos são resultado de uma atitude digna? Ou significaram simplesmente tomar uma decisão alienada de jogar um direito no lixo?
Na história, o voto nulo já foi uma bandeira ideológica. Era uma idéia básica dos anarquistas, um dos movimentos utópicos que nasceram no século 19 e fizeram sucesso no começo do século 20. Para eles, votar nulo era uma condição para manter a própria liberdade, se recusando a entregá-la na mão de um líder. Anarquistas como o filósofo francês Pierre-Josef Proudhon não viam grande diferença entre reis tiranos que oprimiam seus súditos e presidentes eleitos pela maioria. “Não mais partidos, não mais autoridade, liberdade absoluta do homem e do cidadão”, pregava Proudhon. O sonho dos anarquistas era uma sociedade organizada pelas próprias pessoas, sem funcionários, sem autoridades e sem líderes.
Hoje, esse discurso utópico está empoeirado. Parece coisa do passado. Mas há quem se pergunte se um pouco da utopia da década de 1930 não serviria como uma opção coerente diante de tantos problemas e absurdos da democracia. A favor ou contra o voto nulo, todos concordam que o atual sistema político do Brasil tem problemas muito mais profundos que a escolha de um ou outro candidato. Segundo o IBGE, mais de 30% dos brasileiros não sabem quem é o governador de seu estado. Dois em cada 10 brasileiros não conseguem dizer quem é o presidente da República, e só 18% praticaram alguma ação política, como fazer uma reclamação ou preencher um abaixo-assinado. “A democracia virou um espetáculo de televisão que emerge apenas durante a época de eleições”, afirma o sociólogo Edson Passetti, pesquisador do Departamento de Política da PUC-SP. “O cidadão renunciou a sua consciência crítica e migrou para uma posição de opinião pública, que é forjada pela televisão.” Para Passetti, votar nulo não serve para eliminar corruptos da política, mas pode funcionar como uma crítica generalizada. “Optar pelo voto nulo é saudável como protesto contra todo um sistema.”
Anular também parece uma boa para quem não se contenta ou não vê diferença entre os candidatos. “Política é escolha. E o voto nulo é uma escolha como qualquer outra”, afirma Francisco de Oliveira, professor de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP). Não se trata de um acadêmico que enxerga a política apenas teoricamente. Hoje com 71 anos, Francisco participou do governo do presidente João Goulart até 1964. Com o golpe militar, teve que sair do Brasil para não ser perseguido pela ditadura. Na década de 1980, se uniu a um grupo de amigos e ajudou a fundar o PT, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Mas, na próxima eleição, se o segundo turno se confirmar entre os dois candidatos a presidente líderes nas pesquisas, Francisco pretende anular. “Como os candidatos já abdicaram da política para seguir a ordem financeira internacional, parecem todos iguais”, afirma.
A campanha da MTV sobre as eleições, apesar de a emissora afirmar que não pretendeu incentivar o voto nulo, também colocou todos os candidatos no mesmo saco. Com zurros de burro ao fundo, a vinheta recomendou: “Cuidado. De um lado, o governo sujo pela corrupção e pela hipocrisia. De outro, a oposição que pensa que todo mundo é idiota e não se lembra do que fizeram quando estavam no governo”. E o que aconteceria se a maior parte dos eleitores tomasse uma decisão coletiva de recusar todos os candidatos e votasse nulo?
Nulo na prática
Ninguém sabe, nem mesmo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um passeio pela internet e pelo Orkut propicia uma festa de aberrações na forma de campanhas pela anulação. Afirma-se, por exemplo, que os pleitos (para cargos majoritários ou proporcionais) seriam cancelados caso houvesse mais de 50% de votos nulos. Isso é conversa fiada, avisa o TSE. No caso da eleição para deputados federais, estaduais e senadores, pode haver maioria folgada de votos nulos, que, ainda assim, os deputados tomarão posse. Mesmo se tiverem meia dúzia de votos. A Constituição garante que servem somente os votos válidos (excluindo-se os nulos e brancos) e ponto final. Já no caso de presidente e governador, nem o TSE tem certeza do que aconteceria. É que existem duas leis conflitantes sobre o tema. A Constituição, de 1988, reza que valem só os votos válidos. Mas o Código Eleitoral, de 1965, prevê a anulação em caso de mais de 50% de votos nulos numa eleição majoritária. Se isso ocorrer, o impasse deve seguir para julgamento do TSE e depois do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiria ao sabor da pressão política. A democracia no Brasil provavelmente ficaria abalada. A insegurança política resvalaria na economia, com os investidores estrangeiros retirando seus dólares do país.
Mas enquanto o voto nulo ficar como quarta ou quinta preferência do eleitor, por volta dos 10% dos votos, é difícil que vire pressão política. Isso porque, para muitos especialistas, os políticos brasileiros pouco se importam com o que o eleitor está pensando. “Poucos vão se impressionar tal o nível de desapreço à opinião do eleitor, que se mede pelo cinismo com que políticos trataram os recentes episódios de corrupção”, diz Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da organização Transparência Brasil, entidade que reúne organizações não governamentais de combate à corrupção. “O voto de protesto chegou a fazer sentido na ditadura. Hoje, não.”
Quando o país votava escrevendo em cédulas de papel, era comum aparecerem entre os vencedores personagens esquisitos, como o rinoceronte Cacareco, campeão de votos a vereador de São Paulo em 1958, ou o bode Cheiroso, eleito vereador em Pernambuco (veja outros casos na página a seguir). Hoje, sem a cédula de papel, os bichos estão fora da votação. Para protestar na urna eletrônica, ou se digita um número inexistente ou se escolhe um candidato pitoresco. Mas, aí, o risco é grande. Em 2002, por exemplo, 1,6 milhão de eleitores votaram no excêntrico Enéas Carneiro, do PRONA, para deputado federal. Ninguém pode dizer se os votos foram por convicção ou deboche. O fato é que a expressiva votação de Enéas garantiu, pelo critério de representação proporcional, que outros 5 candidatos de seu partido chegassem ao Congresso com ele. Alguns tinham menos votos que o bode Cheiroso que conquistou os pernambucanos.
Sem se valer de bichos ou candidatos diferentões, o voto nulo perde efeito. “Os corruptos não darão a mínima. Estão blindados por seus partidos”, afirma o cientista político Bolívar Lamounier. Para ele, outro problema da anulação seria como identificar o voto de protesto entre os que vêm de erros durante a votação. Lamounier fez estudos sobre o pleito de 1970, quando houve uma chamada dos estudantes em favor do voto nulo para desafiar a ditadura, e o de 1974, quando as lideranças políticas já punham em dúvida esse expediente. “Conseguimos identificar o protesto em apenas um terço dos votos inutilizados na cédula de papel. O restante era decorrente de erro ou desinformação”, diz. “Hoje, com a urna eletrônica, é impossível saber o que é voto de protesto.”
É por isso que a maioria dos intelectuais e especialistas em política considera o voto nulo uma bobagem. “Dar uma de avestruz, enfiando a cabeça na areia e deixar o vendaval passar, é a melhor forma de comprometer negativamente o futuro do país”, disse à Super o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello. Para ele, já é suficiente fazer uma escolha responsável, que diminua o poder dos corruptos. “O voto nulo só beneficia os que cometeram desvios de conduta no exercício do poder.”
Para o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), se os sujeitos informados optarem por não fazer escolhas, a eleição será decidida por cidadãos menos esclarecidos. “O voto nulo vai favorecer patrimonialistas ou, melhor dizendo, ladrões. Eles têm muito dinheiro para gastar nas campanhas políticas e contam com a desinformação do eleitor”, afirma.
Mas e se quem votasse nulo fossem os menos informados, e não os eleitores conscientes? É o que pergunta o jornalista Guilherme Fiúza. “O que é pior: o voto nulo ou o voto entediado? Um eleitorado entediado é capaz, por exemplo, de eleger uma Rosinha Garotinho em primeiro turno”, escreveu ele em agosto no site No Mínimo. Desse ponto de vista, o voto nulo não serve como protesto, mas como exercício de consciência: se o eleitor não conhece os candidatos bem o suficiente para votar neles, é melhor ficar quieto e não votar em ninguém. “O tédio pode ser mais anárquico que a própria anarquia”, afirma Fiúza. Como você vê, há argumentos suficientes para escolher um dos candidatos registrados no TSE ou anular. O voto nulo pode ser um direito jogado fora, mas também uma escolha consciente de quem não se sente apto para tomar uma decisão. Votando nulo ou não, o que não vale é o eleitor não pensar no que faz.
VOTE NULO
• Votar é um ato de renunciar à própria liberdade. Não precisamos de líderes para nos impor leis e criar regras que limitam nossos direitos.
• A democracia se tornou um espetáculo de televisão. O eleitor escolhe candidatos como produtos. É preciso negar esse sistema.
• Não é possível mudar o sistema político por dentro dele. A política muda as pessoas, levando qualquer um à corrupção.
• Os candidatos são cada vez mais parecidos. A briga entre eles é falsa e serve para que ainda haja esperança na democracia e para que continuem no poder.
• Se o eleitor não está contente com nenhum candidato, tem o direito de anular. É uma escolha legítima como qualquer outra.
• Política não é só voto, também é pressão e participação pública. As eleições sugerem que não há outra atitude política além do voto.
• Se o eleitor não conhece os candidatos, corre o risco de votar em corruptos. Portanto, sua melhor opção é anular.
NÃO VOTE NULO
• É claro que precisamos de líderes e representantes de nossas opiniões e desejos. Uma sociedade sem líderes seria anárquica e acabaria em barbárie.
• O voto nulo tem pouco valor como protesto, já que os políticos brasileiros não se importam com a opinião do eleitor.
• Mesmo se a maioria da população anulasse o voto, não haveria efeito nenhum, já que a Constituição considera apenas os votos válidos.
• A corrupção no Brasil está concentrada em alguns grupos. Basta evitá-los e conhecer bem os candidatos, para a política melhorar.
• Anular é uma atitude alienada, de quem não se importa com o rumo do país. Retirar-se da discussão é fácil, porém perigoso.
• A política não é só voto, mas ele é uma peça importante para decidir os rumos do país e não exclui outras formas de ação política.
• Se as pessoas conscientes anularem o voto, a eleição será decidida apenas pelos menos capacitados.

Casos clássicos de voto nulo
Macaco para prefeito
Em 1988, depois do fracasso do Plano Cruzado, o macaco Tião, habitante do zoológico do Rio de Janeiro, foi lançado candidato a prefeito. Terminou em 3o lugar, com 400 mil votos (9,5% do total).
Coronel Cheiroso
O bode Cheiroso é um famoso candidato nulo. Em Jaboatão (PE), recebeu 400 votos para vereador. Bodes com o mesmo nome já venceram em Olinda (PE) e Minas Gerais.
Nulos anulados
O maior índice de nulos das últimas eleições para deputado federal foi em 1994: 25,2% dos votos. Para presidente, foi em 1998, com 10,7%. Não há registro de que surtiram efeito como protesto.

Para saber mais
A Democracia Brasileira no Limiar do Século 21 - Bolívar Lamounier, Fundação Konrad Adenauer, 1995
www.transparencia.org.br - Transparência Brasil
www.tse.gov.br - Tribunal Superior Eleitoral


Fonte: Revista Abril.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As frases mais ditas antes da morte

- Corta logo o fio vermelho!
- Pode subir que aguenta mais um…
- O que acontece se eu apertar este botão?
- Vou acender um fósforo!
- Não toque em nada!
- Essa vai passar perto!
- Deixa comigo…
- Não puxe o fio!
- É uma cirurgia simples…
- Tú não é homem para fazer isso!
- O que não mata, engorda!
- Vou te denunciar!
- Pode dizer, Sr. Doutor! É sério?
- Este avião está descendo muito rápido, não está!?
- Agora só falta um…
- Buraco?!! Que buraaaa…
- Attttchim! (dentro do armário)
- Vai que dá tempo!
- Por aí não! Por aqui é muito mais rápido…
- Não se preocupe, eu sei nadar…
- Posso ver uma luz no final do túnel se aproximando rapidamente…
- Ou vai ou racha!
- Calma… somos nós!
- Fica calmo, vai acabar tudo bem!
- Não vem nenhum carro, pode ir…
- Não é nada disso que está pensando, a gente pode explicar tudo!
- Atira! Atira! Quero ver..
- Está tudo bem, eu sei o que estou fazendo!
- Tudo bem, querida… Eu deixo você dirigir!

cê dirigir!

Técnicas de guitarra - Arpejos



O que são Arpejos?

Quando tocamos as notas de qualquer acorde uma de cada vez estamos executando o arpejo do respectivo acorde. Desta forma os arpejos se dividem em tríades e tétrades (3 e 4 notas). Na guitarra os arpejos acabam ficando com uma digitação de praticamente 1 nota por corda o que facilita o uso do sweep para alcançarmos maiores velocidades.


Como se faz?


Geralmente, em guitarra, os arpejos são tocados com Sweep (um tipo de palhetada), pois assim eles ganham mais velocidade. Porém há guitarristas – como Steve Morse, do Deep Purple - que preferem tocar os arpejos com palhetada alternada mesmo. Na maioria das vezes o arpejo é tocado uma nota por corda, como num acorde. Isso faz com que a mão esquerda ganhe bastante agilidade e destreza.



Por que usar sweep?


Em uma guitarra de seis cordas comum, você pode tocar seis notas em seguida com uma velocidade espantosa, apenas arrastando a palheta sobre as cordas. O sweep precisa de uma quantidade mínima de energia da mão da palheta.



Quem Faz?


Vários guitarristas têm seus estilos marcados pelo uso de arpejos, entre eles Yngwie Malmsteem, John Petrucci, Paul Gilbert e Rusty Cooley. Vale lembrar que foi o guitarrista Frank Gambale quem popularizou o uso de arpejos no Rock.


Veja a execução de uma lenda: "Arpeggios From Hell de Yngwie Malmsteen, tente não babar ok. 

Brincadeiras à parte, até a próxima! 



Exercícios para guitarristas inciantes - Ganhe velocidade

Boa tarde galera, como eu ando meio sem tempo e sem rumo nas postagem, resolvi falar de uma coisa que eu gosto muito! Guitarra! Eu não sou o que chamam de exímio guitarrista ou um virtuose, mais eu tenho lá meus truques néah! 
Muitas vezes, quando nós guitarristas estamos tocando, sentimos um certo cansaço na
mão esquerda. Isso nos atrapalha principalmente na hora de fazer solos que exigem um nível mais elevado de técnica e velocidade, e também em outras situações. Para ajudar os instrumentistas que lidam com essa situação na hora de tocar, selecionei alguns exercícios que vão trabalhar a resistência e técnica da mão esquerda.
Antes de começar, é importante considerar que com o decorrer do treinamento, esses
exercícios podem causar um pouco de incomodo no punho. Então, vamos nos preocupar bastante com a postura, e em estar com os músculos alongados e relaxados. Para lembrar os alongamentos e postura correta, recomendo que confiram os seguintes links:
Aula de postura com Philippe Lobo: como segurar o instrumento, posicionamento
correto de mãos e corpo para violão e guitarra, além de exercícios para treinar, aprimorar o conhecimento e evitar lesões:http://cifraclub.tv/v602

Após alongar os músculos e pegar a postura correta, o próximo passo é pegar o metrônomo. Todos os exercícios devem ser feitos com ele. Você pode usar o metrônomo digital do Cifra Club no link: http://www.cifraclub.com.br/metronomo/
Toque os exercícios na velocidade em que lhe é confortável para todos os dedos. Assim a
técnica vai ser desenvolvida por igual, evitando que se tenha mais agilidade em algumas
digitações do que em outras.
Os exercícios que veremos a seguir são quase todos baseados na técnica de ligados
(Hammer-On + Pull-Off), pois essa é uma técnica que exige força e firmeza na mão esquerda. Portanto, vamos explorá-la bastante para criar uma grande resistência. Além dos exercícios de fortalecimento para a mão esquerda, também selecionei algumas frases de músicas que exploram a técnica de cordas soltas e palhetada alternada. Para essas frases, dei o nome de Exercícios de Relaxamento, esses estão organizados para que o estudo seja alternado entre eles e os Exercícios de Fortalecimento.
O objetivo dos exercícios de relaxamento, é evitar problemas como lesões na musculatura da mão esquerda.
IMPORTANTE
Todos os Exercícios de Fortalecimento estão escritos nas tablaturas com as técnicas de
Hammer-on’s e Pull-Off’s. Porém, devem ser tocados com palhetada antes de serem tocados da forma em que estão escritos. Isso vai ajudar a perceber o ritmo em relação ao metrônomo, e o mais importante, vai servir também como relaxamento. Prevenindo o supertensionamento dos músculos e tendões, o que melhora a agilidade, a coordenação e ajuda a evitar lesões.
Não treine todos os exercícios de uma só vez, e não fique por mais de 5 minutos em um
Exercício de Fortalecimento. Intercale sempre com um “Exercício de Relaxamento” ou faça pequenas pausas de 5 minutos. Assim a resistência vai ser adquirida aos poucos, sem prejudicar a musculatura.
Faça também pausas de 10 minutos a cada meia hora de estudo, e nunca pule os
“Exercícios de Relaxamento”. Agora sim, vamos aos exercícios!
EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO
Primeiro vamos fazer os “Exercícios de Aquecimento”. Neles já vamos utilizar a técnica de Hammer-On (h) e Pull-Off (p). Faça cada um lentamente, fazendo uma vez com palhetada e depois com os ligados.
EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÕES
Os exercícios que vamos estudar para aprimorar a resistência, vão trabalhar com
repetições de digitações. Eles foram escritos para serem tocados na primeira região do braço do instrumento, variando apenas a digitação.
Porém, é muito importante que eles sejam estudados em várias regiões do braço do
instrumento, para que não fique acostumado em apenas uma ou poucas. E também é
interessante estudá-los fazendo saltos de cordas. Seja criativo, e utilize esses exercícios para criar outros.
TRABALHANDO EM PARES DE DEDOS
Nesses exercícios vamos trabalhar combinações específicas, combinando de dois em dois dedos. Além de fortalecer a musculatura através dos ligados, é muito eficiente para o costume com esses tipos de digitações. Faça-os alternando entre palhetada e ligados. E não se esqueça de fazer a mesma sequência com todas as combinações de pares de dedos.
Fazer o mesmo combinando os dedos:
” 1 – 3 ” ; ” 1 – 4 ” ; ” 2 – 3 ” – ” 2 – 4 ” e ” 3 – 4 “
RELAXAMENTO E TÉCNICA 1
O exercício a seguir é a introdução da música Wasted Years da banda inglesa Iron Maiden. Nele vamos focar na mão direita, fazendo palhetada alternada começando para baixo. Nessa frase, o guitarrista Adrian Smith explora a escala de E menor, que também é conhecida como a escala de E Eólio. Porém tocada em um formato horizontal, utilizando apenas a corda E(1ª) ou Mizinha.
TRABALHANDO EM TRIOS DE DEDOS
Esses exercícios abordam a mesma ideia que o anterior. Porém, agora vamos trabalhar
combinações de trios de dedos. Esses são muito importantes, pois são digitações que aparecem com mais frequência em músicas, já que são as sequências de dedos que encontramos em muitas escalas. Lembre-se de alternar tocando com palhetada e ligados. Entre eles devem ser estudados os outros Exercícios de Relaxamento.
Fazer o mesmo combinando os dedos
” 1 – 2- 4 ” ” 1 – 3 – 4 ” ” 2 – 3 – 4 “
RELAXAMENTO E TÉCNICA 2.1
Para descansar a mão-esquerda, vamos tocar agora um trecho da introdução da música “Thunderstruck” da banda australiana AC/DC. Nesse trecho a palhetada deve começar pra cima.
Fazer o mesmo combinando os dedos
” 2 – 1 – 4 ” ” 3 – 1 – 4 ” ” 3 -2 – 4 “
RELAXAMENTO E TÉCNICA 2.2
Agora vamos estudar a sequência da Introdução da música “Thunderstruck” que começamos a ver no exercício de Relaxamento e Técnica 2.1. Nesse trecho o guitarrista Angus Young explorou a Escala B Mixolídio em formato horizontal, utilizando a corda solta B como nota pedal.
Fazer o mesmo combinando os dedos
” 2 – 1 – 4 ” ” 3 – 1 – 4 ” ” 3 – 2 – 4 “
RELAXAMENTO E TÉCNICA 3
Após o exercício “2.3: Ligados” vamos ver um trecho do solo da música “Highway Star”, do Deep Purple (Inglaterra). A escala utilizada pelo guitarrista Ritchie Blackmore foi a de A menor, ou A eólio. Porém, em um momento do solo ele utiliza um cromatismo descendente utilizando a corda E(1ª) como nota pedal.
Fazer o mesmo combinando os dedos
” 4 – 1 – 2 ” ” 4 – 1 – 3 ” ” 4 – 2 – 3 “
RELAXAMENTO E TÉCNICA 4
Esse exercício de relaxamento é um trecho da música “Eugene’s Trick Bag” do Guitarrista Steve Vai. Conhecida pela cena do filme “Crossroads”, onde acontece um duelo de guitarras entre os personagens Eugene Martone e o Diabo, Jack Butler que é interpretado por Steve Vai. A frase que selecionei é uma sequência de tríades maiores, porém utilizando a corda E(1ª) solta como nota pedal. Exige técnica da mão direita e precisão na movimentação da mão esquerda. Estar relaxado é muito importante para que se consiga tocar com facilidade. Comece tocando a primeira nota com palhetada para baixo
Aulas baseadas em alguns tutorias que eu uso, e aulas do Cifra Club! 
Um abraço e até a próxima